terça-feira, 23 de abril de 2013




Hoje vesti-me de preto...
É dia de enterrar o passado! 
Há que fazer o luto e aprender a viver de uma nova forma. 
Não vai ser difícil! 
Afinal de contas, o sol nasce todos os dias, a noite chega sempre no final de cada tarde e quando me vejo ao espelho, revejo a força, a perseverança e coragem que sempre estiveram presentes em mim.
Afinal nem tudo é novo, por isso não vai ser difícil reaprender a viver.
As pessoas entram e saem das nossas vidas, mas nós mantemo-nos sempre no mesmo lugar. Se elas partiram é porque o lugar delas não é ao nosso lado. 

Podemos guarda-las nos nossos mais doces pensamentos, mas há que mantê-las da parte de fora do coração. Caso contrário a dor será inevitável e nós só devemos sofrer com a perda do que nos pertence. 
Ninguém é de ninguém! No entanto há sentimentos de pertença, inevitáveis...os nossos pais, os nossos filhos, os nossos irmãos... Esses sim! Devem viver do lado de dentro e apenas por esses devemos sofrer. Mesmo assim, há que fazer o luto por uma perda sentida...
Hoje vesti-me de preto! É dia de enterrar o passado e fazer o luto!

Mas não vai haver choro, nem dor, nem sofrimento...
Apenas alívio e esperança de que dias melhores virão!

Hoje...



Hoje podia ser um dia diferente...mas não é!
Há palavras que nunca te direi...
e a tua maior penitência será ficar a imaginar 
tudo aquilo que um dia tive para te dizer
A dor passou!
Fica a lembrança (que às vezes ainda traz a saudade...) 
dos momentos felizes,
mas sobretudo fica a certeza de que hoje podia ser um dia diferente,
mas não é...porque eu também já não quero!

sábado, 6 de abril de 2013

Olha-me...



Olha-me como se fosse a primeira vez;
Como se eu fosse a surpresa pela qual tu sempre esperaste;
Olha-me com os olhos de uma criança que precisa de carinho, amor e atenção;
Olha-me diante de todos os problemas pelos quais passaste e
faz de conta que sou a solução;
Olha-me e vê tudo o que sempre quiseste para a tua vida...
Mesmo que tudo não passe de uma ilusão, olha-me...
e faz de conta que acreditas que eu sou...
"a tal"